mas sim por telas LED e plasmas coreanos.
E da luz que desgasta célula por célula do olho humano,
recebo palavra por palavra de uma verdade maior.
Vi escrito na página da minha vida,
Escutei vozes imperiosas dentro da minha alma.
a luz elétrica me revelou em um sonho mágico,
que cada ato meu não era mais meu.
Rodeado de anjos e santos, auréolas e pecados,
descobri barbantes em minhas mãos e pés
e me vi dançando em um teatro de marionetes,
onde eu era um boneco famoso.
O mais estranho desse sonho azulado,
é que eu permitia que essas cordas me manipulassem,
que eu abafava minha vontade e minha força,
para que a inocente plateia permanecesse sorrindo.
mas, eu te suplico, platéia confortável e feliz,
Permitam-me deixar agora essas cordas dolorosas,
deixem-me abandonar essa palco a vocês tão prazeroso
e vejam minha real felicidade em seus sorrisos cessados.
Vocês todos ficarão tristes,
mas eu exultarei de alegria.
Nessa realidade cruel uma questão se levanta:
Quem é o mais egoísta, será o boneco ou a platéia?
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